terça-feira, 16 de abril de 2013

Chover no molhado ou, nem por isso….

Numa fase em que parece que tudo tem que ser estudado, tem que ser comprovado para que as pessoas prestem alguma atenção e, quem sabe, as ponham em prática, acho bem que saiam estas notícias. Mas também devemos colocar a questão: Isto é realmente uma conclusão nova? Não sabíamos todos isto? Então desculpem que diga, se não sabiam deviam saber!

“Brincar 10 minutos diários com os filhos em idade pré-escolar, sem direito a fazer mais nada em simultâneo, e de forma cooperativa, contribui para reduzir os distúrbios de comportamento, como p. ex., hiperatividade, défice de atenção, oposição (a criança opõe-se a qualquer ordem do adulto) e desafio e agressividade, comprova um estudo da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.”

O estudo foi efectuado com crianças com problemas de comportamento diagnosticados e, segundo os resultados, com sucesso, pois verificou-se uma redução de sintomatologias de hiperatividade, défice de atenção e oposição e desafio, agressividade e impulsividade.

Embora o estudo se tenha focado na intervenção em famílias de crianças com diagnóstico clínico, a investigadora defende que o programa é também essencial para atuar «ao nível da prevenção de futuros comportamentos desviantes. Todos os pais deveriam ter acesso gratuito ao programa nos centros de saúde, tal como têm acesso a vacinas, ou nos jardins-de-infância».

A investigadora Maria Filomena Gaspar defende que o programa é também essencial para actuar «ao nível da prevenção de futuros comportamentos desviantes”. Desculpem colocar outra questão: Se os pais brincassem mais com os filhos, colocassem regras e limites não se evitariam muitos diagnósticos clínicos?

Se forem precisos estudos para nos dizer que temos que brincar com os nossos filhos, estamos mal, estamos muito mal!


psicologia clínica

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