terça-feira, 26 de novembro de 2013

Como ser completamente miserável!


Há muito tempo que não lia um artigo, versão, senso comum, tão perspicaz, com tanta ironia e ainda por cima, faz-nos rir.


How to be succed at self-sabotage

Most of us claim we want to be happy—to have meaningful lives, enjoy ourselves, experience fulfillment, and share love and friendship with other people and maybe other species, like dogs, cats, birds, and whatnot. Strangely enough, however, some people act as if they just want to be miserable, and they succeed remarkably at inviting misery into their lives, even though they get little apparent benefit from it, since being miserable doesn’t help them find lovers and friends, get better jobs, make more money, or go on more interesting vacations. Why do they do this?


Psicoterapia

SUPERHEROES



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Psicoterapia

O drama da intergeracionalidade


“A sua mãe ama-o com uma ternura até aí desconhecida. A princípio tem dificuldades em voltar a deitá-lo depois de o alimentar, especialmente porque, nessas alturas, ele se põe a chorar tão desesperadamente. MAS ELA ESTÁ CONVENCIDA DE TER QUE O FAZER PORQUE A SUA MÃE LHE DISSE (E ELA DEVE MESMO SABÊ-LO) que o filho seria mimado e daria problemas mais tarde se ela fosse condescendente agora… Ela hesita. O seu coração sente-se atraído pelo filho, mas ela resiste e continua afastar-se. Ainda agora mudou-lhe as fraldas e deu-lhe de comer. Por isso tem a certeza de que, na realidade, NADA lhe falta; e deixa-o a chorar até se cansar”

Jean Liedloff

The Continnum Concept

psicologia clínica

sábado, 9 de novembro de 2013

Psicanálise e Doença Psicossomática na Era Hipermoderna


Pablo Casso

O mundo contemporâneo trouxe ao profissional psicanalista uma gama de sintomas que inquietam o inconsciente do ser humano. Na proposta de um entendimento do comportamento social e das doenças atuais, torna-se essencial conhecer a “hipermodernidade”, termo usado para representar o mundo contemporâneo.

De acordo com Gilles Lipovetsky (1), entramos em uma época em que o fenômeno grupal se caracteriza pela flexibilidade e velocidade de informações. Assim, onde muitos enxergam manipulação e conformismo, pode-se encontrar satisfação, e um jogo de estetização que desenvolve o comportamento consumista do indivíduo.

Na Era Hipermoderna está evidente que o ser humano vive na estética corporal, nas fantasias individuais. Este comportamento contemporâneo, baseado na obtenção de prazeres e desejos é uma das maneiras de identificar as carências do homem hipermoderno, que possui uma mente desequilibrada pelos conflitos de um sistema em constante transformação, o que influencia sua saúde mental e corporal.(2)

Os vínculos da Era Hipermoderna são mais frágeis e efêmeros, pois tudo se baseia no breve prazer, na vontade de saciar os desejos internos. (3) O indivíduo contemporâneo, privado de tempo, da duração exigida pelos sentimentos, poderia experimentar outra coisa além de sensações? (4)



Psicoterapia

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Silêncio, a arte de conversar



     arte do chá

        ainda ontem
     convidei um amigo
         para ficar em silêncio
     comigo


        ele veio
     meio a esmo
         praticamente não disse  nada
     e ficou por isso mesmo



      Paulo Leminski

     (Poema publicado em Distraídos venceremos, em 1987)


Psicoterapia

sábado, 2 de novembro de 2013

Transbordo













"Eu poderia chorar de coisas assim:
Corre um rio de minha boca, corre um rio de minhas mãos.
Dos meus olhos corre um rio.
Na verdade sofro de excessos, que me dão certo vocabulário
Como derramar, escorrer, atravessar.
Tenho a impressão de que tudo vaza em sobras.
Tenho dificuldade em caber.
Pra caber mais, derramo por nada, derramo sem motivo.
Vou acalmar meu excesso pensei (...)
Palavras são estacas fincadas ao chão.
Pedras onde piso nessa imensa correnteza que atravesso."


Viviane Mose