sábado, 4 de agosto de 2012

Quanto se pouparia em sofrimento?


Segundo um estudo publicado esta semana na revista Biological Psychiatry muito dinheiro poderia ser poupado se perante os primeiros sintomas de patologia mental fosse feita uma intervenção. Sabe-se há muito que a prevenção e a intervenção precoce limitam a progressão de quadros psicopatológicos que se podem tornar mais complexos e morosos de ser tratados. Naturalmente, o impacto socioeconómico resultante do retardar da intervenção também se fará sentir. O ângulo pelo qual se olha para a questão desvia-se do essencial, ao centrar a sua preocupação no dinheiro que se pode poupar ao invés do sofrimento que se poderia poupar.  Se tivermos que chegar ao local certo pelo caminho errado, que seja, mas nunca esquecendo que invertendo as prioridades, ou seja, pôr o dinheiro à frente, terá custos incalculáveis. 


"Não fazer prevenção da doença mental em idade escolar ou tratar crianças e jovens quando apresentam os primeiros sintomas de doenças psiquiátricas como depressão, ansiedade ou fobias pode significar a longo prazo, para um país como Portugal, uma redução de 1,4% no rendimento disponível bruto das famílias. Parece uma variação pequena, mas tendo em conta os dados de 2012 para este indicador, trata-se de uma perda anual de 1,6 mil milhões de euros." Continuar a ler aqui


Psicoterapia

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