terça-feira, 23 de julho de 2013

Dependência sexual

Antes de mais, importa recordar que os adictos ao sexo são aqueles que praticam mais sexo do que nós - a norma.

Os doutos nos comportamentos dos outros não sabem o que fazer com a questão da adicção ao sexo (sexual addiction). Na DSM-IV estava consagrada como Hypersexuality, e na recente publicação do DSM-V passou a ser uma condição que precisa de mais investigação! Num recente estudo conduzido por Nicole Prause (UCLA), os resultados indicam que a dependência sexual não deve ser considerada uma doença.

O que na verdade nos deve preocupar é o sofrimento que estas pessoas possam apresentar e, não é garantido que todos o tenham. Há naturalmente que fazer uma distinção entre comportamentos sexuais desviantes, perversos e impulsos libidinais. Por eles estarem muita vezes entrelaçados é preciso compreender o que é o quê.

A psiquiatria e a psicologia vieram de certa forma substituir a religião no que diz respeito ao que é certo e errado, retirando-lhe, só parcialmente, a questão moral/culpa tão presente na religião. A sociedade encontra sempre uma forma de ordenar e controlar o comportamento humano…. E se há coisa que mexe com as profundezas dos reprimidos é o desejo sexual. Que o diga Freud.

De tudo isto, resulta em muitas pessoas, sentimentos de culpa e de vergonha e é essa a minha preocupação, ajudar o sujeito a desembaraçar-se da culpa que pode atingir e contaminar a sexualidade, que se quer satisfatória na quantidade que a cada um convier.



Psicoterapia

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