segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Liberdade de escolha


O governo Sueco (provavelmente, com a melhor das intenções) ávido de resultados e impelido por questões financeiras decidiu que iria apoiar um modelo de psicoterapia em detrimento de todos os outros. Quando chegou altura de analisar os resultados, os responsáveis suecos concluíram que se tinham equivocado, não só os resultados não foram os esperados como superaram as piores expectativas. Apostou tudo no vermelho e saiu preto. Acontece.

Como já é hábito, as pessoas que não tiveram oportunidade de escolha, que se sujeitaram a algo que não era bom para elas e que, acredito, perderam muito com isso, não são consideradas. Adiante.

Independentemente das qualidades subjacentes a cada modelo psicoterapêutico, aqui estamos a falar de liberdade de escolha. As pessoas não são todas iguais, felizmente são até bastantes diferentes, por isso devem ser elas que, informadas, devem escolher aquilo que julgam ser melhor e caso concluam que não é o indicado, devem poder mudar livremente.

Esta tendência de uniformização e catalogação das pessoas em patologias (o deprimido, o psicótico, o hiperactivo) e por conseguinte, abordagens terapêuticas especificas para certos diagnósticos, não se mostra eficiente. Mas Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha, e continua-se a insistir. Todos os deprimidos do mundo são iguais, todas as depressões são iguais, todos os terapeutas são iguais. Há coisas que nem parecem difíceis de entender.




Psicoterapia

Sem comentários:

Enviar um comentário