domingo, 9 de junho de 2013

A realidade adora humilhar a ficção


E se um dia o médico dissesse:

- Vamos parar com a medicação do seu filho, ele não está doente, o transtorno do défice de atenção com hiperactividade não existe, é uma doença inventada.

INVENTOR OF ADHD'S DEATHBED CONFESSION: "ADHD IS A FICTITIOUS DISEASE"

Fique tranquilo, isso não vai acontecer, felizmente, o seu filho contínua doente!

O seu médico pode ser considerado tão vítima quanto você, mas situa-se numa escala de responsabilidade diferente. A um médico exige-se muito mais conhecimento e capacidade de questionar um diagnóstico do que se exige a um pai. Apesar disso, existem muitos pais que consideram que os diagnósticos feitos aos seus filhos não se justificam.


Um conhecimento mais aprofundado e rigoroso do funcionamento mental das crianças e até algum senso comum, levaria os técnicos a questionar, por exemplo, o que se passa na família. Está tudo bem com os pais? Estão a divorciar-se? Os pais estão a sofrer com o desemprego? Nasceu um irmão? Morreu um avô? A criança perdeu os amigos porque mudou de escola? Etc. etc. … Imagino que tudo isto esteja a parecer óbvio. Enganem-se, isto não é relevante. O importante é: “nunca está quieto, anda sempre nas nuvens, está sempre desatento, os resultados na escola estão piores….” Qual é o interesse em saber se a criança mudou de escola? Não há nada a fazer, não podemos voltar para a escola antiga, logo a criança sofre de TDAH.


Tudo aquilo que os pais descrevem aos médicos é real, está efectivamente a passar-se com os seus filhos, não é uma invenção, somente, não é uma doença mental.



Psicoterapia

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