segunda-feira, 5 de maio de 2014



(...) mãos fechadas, é assim que nascemos, pensou ele, com os punhos cerrados, o meu filho não agarra em nada senão nele mesmo, mas aos poucos aprenderá a abri-las, aprenderá que para ter coisas é preciso abrir as mãos, só assim se consegue amar, não é (...)

Para onde vão os guarda-chuvas
Afonso Cruz

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