“Brincar
10 minutos diários com os filhos em idade pré-escolar, sem direito a fazer mais
nada em simultâneo, e de forma cooperativa, contribui para reduzir os
distúrbios de comportamento, como p. ex., hiperatividade, défice de atenção,
oposição (a criança opõe-se a qualquer ordem do adulto) e desafio e
agressividade, comprova um estudo da Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade de Coimbra.”
O
estudo foi efectuado com crianças com problemas de comportamento diagnosticados
e, segundo os resultados, com sucesso, pois verificou-se uma redução de
sintomatologias de hiperatividade, défice de atenção e oposição e desafio,
agressividade e impulsividade.
Embora
o estudo se tenha focado na intervenção em famílias de crianças com diagnóstico
clínico, a investigadora defende que o programa é também essencial para atuar
«ao nível da prevenção de futuros comportamentos desviantes. Todos os pais
deveriam ter acesso gratuito ao programa nos centros de saúde, tal como têm
acesso a vacinas, ou nos jardins-de-infância».
A
investigadora Maria Filomena Gaspar defende que o programa é também essencial
para actuar «ao nível da prevenção de futuros comportamentos desviantes”.
Desculpem colocar outra questão: Se os pais brincassem mais com os filhos,
colocassem regras e limites não se evitariam muitos diagnósticos clínicos?
Se
forem precisos estudos para nos dizer que temos que brincar com os nossos
filhos, estamos mal, estamos muito mal!
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