“Neste caminhar tumultuoso para
a massificação e uniformidade dos seres e do estilo de vida, em que o fenómeno
religioso cimenta a unidade pela obediência ao dogma ou verdade absoluta – que é
um contra-senso filosófico e científico, lógico e experimental – levantar o véu
do disfarce e da pseudo-adaptação, com sinceridade, sem medo, e com o interesse
único de investigar o que está por trás das máscara do aparente, como o faz o
psicanalista (e todo o autêntico homem de ciência), é uma ousadia que custa
cara pelo abalo que necessariamente provoca no sistema fechado da ideologia
envolvente, a qual – como em todos os momentos históricos de crise – tende a
organizar-se em código supremo de “harmonia entre os homens” e da “felicidade
na Terra” – utopia de sempre, ópio de todas as sociedades.”
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