Segundo um estudo publicado esta semana na revista Biological Psychiatry muito dinheiro poderia ser
poupado se perante os primeiros sintomas de patologia mental fosse feita uma intervenção.
Sabe-se há muito que a prevenção e a intervenção precoce limitam a progressão
de quadros psicopatológicos que se podem tornar mais complexos e morosos de ser
tratados. Naturalmente, o impacto socioeconómico resultante do retardar da
intervenção também se fará sentir. O ângulo pelo qual se olha para a questão
desvia-se do essencial, ao centrar a sua preocupação no dinheiro que se pode
poupar ao invés do sofrimento que se poderia poupar. Se tivermos que chegar ao local certo pelo
caminho errado, que seja, mas nunca esquecendo que invertendo as prioridades,
ou seja, pôr o dinheiro à frente, terá custos incalculáveis.
"Não fazer prevenção da doença mental em idade
escolar ou tratar crianças e jovens quando apresentam os primeiros sintomas de
doenças psiquiátricas como depressão, ansiedade ou fobias pode significar a
longo prazo, para um país como Portugal, uma redução de 1,4% no rendimento
disponível bruto das famílias. Parece uma variação pequena, mas tendo em conta
os dados de 2012 para este indicador, trata-se de uma perda anual de 1,6 mil
milhões de euros." Continuar a ler aqui
Psicoterapia
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