O governo Sueco (provavelmente, com a melhor das intenções) ávido de resultados e
impelido por questões financeiras decidiu que iria apoiar um modelo de
psicoterapia em detrimento de todos os outros. Quando chegou altura de analisar
os resultados, os responsáveis suecos concluíram que se tinham equivocado, não
só os resultados não foram os esperados como superaram as piores expectativas.
Apostou tudo no vermelho e saiu preto. Acontece.
Como
já é hábito, as pessoas que não tiveram oportunidade de escolha, que se sujeitaram a algo que não era bom para elas e que, acredito, perderam
muito com isso, não são consideradas. Adiante.
Independentemente
das qualidades subjacentes a cada modelo psicoterapêutico, aqui estamos a falar
de liberdade de escolha. As pessoas não são todas iguais, felizmente são até
bastantes diferentes, por isso devem ser elas que, informadas, devem escolher
aquilo que julgam ser melhor e caso concluam que não é o indicado, devem poder
mudar livremente.
Esta
tendência de uniformização e catalogação das pessoas em patologias (o
deprimido, o psicótico, o hiperactivo) e por conseguinte, abordagens terapêuticas
especificas para certos diagnósticos, não se mostra eficiente. Mas Se a montanha
não vai a Maomé, vai Maomé à montanha, e continua-se a insistir. Todos os deprimidos do mundo são iguais,
todas as depressões são iguais, todos os terapeutas são iguais. Há coisas que
nem parecem difíceis de entender.
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