(...) mãos fechadas, é assim que nascemos, pensou ele, com
os punhos cerrados, o meu filho não agarra em nada senão nele mesmo, mas aos
poucos aprenderá a abri-las, aprenderá que para ter coisas é preciso abrir as
mãos, só assim se consegue amar, não é (...)
Para onde vão os guarda-chuvas
Para onde vão os guarda-chuvas
Afonso Cruz
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